04 maio, 2010

"Brinquedos por direitos?"

Ao reproduzir-se toda a Humanidade foi, um dia, criança, teve os mesmos medos, a mesma inocência e as mesmas dificuldades, só que umas mais outras menos, foram crianças capazes de lidar com os seus próprios problemas. O Homem é um ser que aprende com a repetição e, ainda que isso tenha o tenha permitido evoluir, esta mesma evolução, em conjunto com aquela repetição tornaram-no capaz das mais infelizes atrocidades através da prática organizada de comportamentos excludentes daqueles indivíduos que aparentam maior debilidade.

As crianças, mais que os adultos, encontram-se fortemente permeáveis à repetição humana, acrescido do facto de possuírem as ideias abstractas do bem e do mal pouco sedimentadas, uma prática habitual e - mais ou menos - generalizada conduz à formação da convicção de normalidade, por vezes essa prática é, de todo, reprovável.

É incumbência de uma sociedade vanguardista e zelosa dos seus valores, incutir nos seus mais novos elementos a capacidade de discernir aquelas condutas que são, manifestamente, reprováveis. A existência de um grupo de crianças que, através de comportamentos violentos e persecutórios, constantemente perturba o saudável crescimento dos seus colegas, deixa transparecer uma falha colossal da instituição Família, bem como do sistema de ensino. Devem ser encontrados mecanismos legais, sociais e culturais eficientes para a erradicação de tais condutas.

Urge intervir junto quer das crianças que adoptam os comportamentos agressivos, quer das que passam por tal provação, muito mais que se olhar para um caso particular, esgotarem-se todos os depoimentos e toda a utilidade de exploração pela comunicação social.

Venha prestar o seu depoimento, avançar uma sua pequena ou grande solução ou, simplesmente, assistir no próximo dia 25 de Maio, pelas 15h na Faculdade de Direito de Lisboa, a uma conferência em que se faz a pergunta: Admitimos…

“Brinquedos por direitos?”

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